terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Lenda do Muiraquitã






  • A duas versões similares sobre a lenda que encontrei: 

- A lenda do Muiraquitã é considerada um verdadeiro amuleto da sorte, que consiste num sapinho feito de pedra ou argila, geralmente é de cor verde, pois era  confeccionado em jade. Os indígenas contam a seguinte lenda: que estes batráquios, eram confeccionados pelas índias que habitavam as margens do rio Amazonas. As belas índias nas noites de luar em que clareava a terra se dirigiam a um lago mais próximo e mergulhavam em suas águas retirando do fundo do lago bonitas pedras que modelavam rapidamente e ofereciam aos seus amados, como um verdadeiro talismã que pendurado ao pescoço levavam para caça, acreditando que traria boa sorte e felicidade ao guerreiro. Conta à lenda que até nos dias de hoje muitas pessoas acreditam que o Muiraquitã trás felicidade é considerado um amuleto de sorte para quem o possui.
O Muiraquitã apresenta também outras formas de animais, como jacaré, tartaruga, onça, mas é na forma de sapo a mais procurada e representada por ser a lenda mais original.
Fonte: http://www.sohistoria.com.br/lendasemitos/muiraquita/

- A lenda afirma que o muiraquitã era oferecido como presente pelas guerreiras icamiabas aos homens que visitavam anualmente a sua taba, na região do rio Nhamundá.
Uma vez por ano, durante a festa dedicada à lua, as icamiabas recebiam os guerreiros guacaris, com os quais se acasalavam como se fossem seus maridos. À meia-noite, elas mergulhavam nos rios e traziam às mãos um barro verde, ao qual davam formas variadas: de sapo, tartaruga e outros animais, e presenteavam seus amados.
Algumas versões falam que o ritual se dá em um lago encantado chamado jaci uaruá ("espelho da lua"; do tupi antigo îasy arugûá).
Retirado ainda mole do fundo do rio e moldado pelas mulheres, o barro endurecia ao contato com o ambiente. Os objetos eram, então, enfiados em tranças de cabelos das noivas, e usados como amuleto pelos guerreiros. Até hoje, o muiraquitã é considerado objeto sagrado, e acredita-se que traz felicidade, sorte e também cura a quase todas as doenças a quem o possui. É encontrada no obra Macunaíma, de Mário de Andrade.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Muiraquit%C3%A3
  • Versão Histórica
O muiraquitã era usado pelas mulheres tapajós como amuleto para prevenir doenças e evitar a infertilidade. A crença se espalhou pelo Baixo Amazonas e chegou ao Caribe, onde foram achados muiraquitãs amazônicos. “Devem ter sido um objeto de troca entre as elites”, diz o arqueólogo Marcondes Lima da Costa, da Universidade Federal do Pará. A moda pegou até na Europa no século XVIII, muiraquitãs eram levados para o Velho Continente. Acreditava-se que evitavam epilepsia e cálculos renais. Hoje são peças raras, que alcançam altos preços nos leilões.
  • Controvérsias 
Barbosa Rodrigues (Muirakitã, Estudo da Origem Asiática da Civilização Amazônica – 1889) defende que o amuleto é a mais evidente prova da origem asiática das antigas civilizações amazônicas, pois acreditava que até então, na Região, como no restante do continente americano, não havia ocorrência de jazidas de jade, ou que ele aqui tenha sido trabalhado, o que faz acreditar que os artefatos do mineral pertencem à mesma civilização e origem. Esta teoria apaixonou pesquisadores brasileiros, havendo muita discussão sobre o assunto. Relatos de Gabriel Soares de Sousa (1558) e Frei Ivo d’Evreux (1613) contradizem a afirmação de Barbosa Rodrigues e revelam a existência de “pedras verdes” nos sertões brasileiros, tese confirmada mais tarde por Simoens da Silva, em sua obra Nephrite in Brazil, apresentando ocorrências do mineral em Amargosa (BA) e peças encontradas em Campinas (SP), Piuí (MG), Pinheiros (RJ), Óbidos (PA) e Olinda (PE). Outros pesquisadores também jogam por terra a origem asiática da civilização amazônica, inclusive a arqueóloga Ana Roosevelt, que afirma, em recente descoberta, ser Monte Alegre (PA) o berço do homem americano.

  • Muiraquitãs Originais que estão em museu:


  • Outra forma de carregar os Muiraquitãs:


domingo, 4 de julho de 2010



  • O tempo esta passando

A cada minuto estou mais velha, mais perto de ir embora sem ter feito nada...
eu não quero que todos se lembre de mim, eu não quero uma homenagem grande,
eu só quero que meu pequeno grupo seleto de pessoas sintam falta, na mesa quando estiverem comendo o meu prato preferido, quando passarem em algum lugar que eu costumava estar, quando assistirem um filme que eu costumava chorar...
Eu não quero ser um mártir da historia lembrada ano após ano, também não quero ser uma folha de papel em branco, então afinal o que eu quero ser?

domingo, 6 de junho de 2010

Aiaigasa ♥~

Ou, em Japonês ,"garda chuva do amor".

É o equivalente ao nosso desenho de coração com o nome do casal dentro. Começou em um tempo, que era extremamente malvisto, na sociedade, uma mulher solteira estar acompanhada por um homem que não fosse seu pai ou irmão. Para circundar essa regra, em dias de chuva casais aproveitavam a "carona" do garda-chuva do companheiro pra namorar 8D~