- A duas versões similares sobre a lenda que encontrei:
- A lenda do Muiraquitã é considerada um verdadeiro amuleto da sorte, que consiste num sapinho feito de pedra ou argila, geralmente é de cor verde, pois era confeccionado em jade. Os indígenas contam a seguinte lenda: que estes batráquios, eram confeccionados pelas índias que habitavam as margens do rio Amazonas. As belas índias nas noites de luar em que clareava a terra se dirigiam a um lago mais próximo e mergulhavam em suas águas retirando do fundo do lago bonitas pedras que modelavam rapidamente e ofereciam aos seus amados, como um verdadeiro talismã que pendurado ao pescoço levavam para caça, acreditando que traria boa sorte e felicidade ao guerreiro. Conta à lenda que até nos dias de hoje muitas pessoas acreditam que o Muiraquitã trás felicidade é considerado um amuleto de sorte para quem o possui.
O Muiraquitã apresenta também outras formas de animais, como jacaré, tartaruga,
onça, mas é na forma de sapo a mais procurada e representada por ser a lenda
mais original.
Fonte: http://www.sohistoria.com.br/lendasemitos/muiraquita/
Fonte: http://www.sohistoria.com.br/lendasemitos/muiraquita/
- A lenda afirma que o muiraquitã era oferecido
como presente pelas guerreiras icamiabas aos homens que visitavam anualmente a
sua taba, na região do rio Nhamundá.
Uma vez por ano, durante a festa dedicada à lua,
as icamiabas recebiam os guerreiros guacaris, com os quais se acasalavam como
se fossem seus maridos. À meia-noite, elas mergulhavam nos rios e traziam às
mãos um barro verde, ao qual davam formas variadas: de sapo, tartaruga e outros
animais, e presenteavam seus amados.
Algumas versões falam que o ritual se dá em um
lago encantado chamado jaci uaruá ("espelho da lua"; do tupi antigo
îasy arugûá).
Retirado ainda mole do fundo do rio e moldado pelas
mulheres, o barro endurecia ao contato com o ambiente. Os objetos eram, então,
enfiados em tranças de cabelos das noivas, e usados como amuleto pelos
guerreiros. Até hoje, o muiraquitã é considerado objeto sagrado, e acredita-se
que traz felicidade, sorte e também cura a quase todas as doenças a quem o
possui. É encontrada no obra Macunaíma, de Mário de Andrade.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Muiraquit%C3%A3
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Muiraquit%C3%A3
- Versão Histórica
- Controvérsias
Barbosa
Rodrigues (Muirakitã, Estudo da Origem Asiática da Civilização Amazônica –
1889) defende que o amuleto é a mais evidente prova da origem asiática das
antigas civilizações amazônicas, pois acreditava que até então, na Região, como
no restante do continente americano, não havia ocorrência de jazidas de jade,
ou que ele aqui tenha sido trabalhado, o que faz acreditar que os artefatos do
mineral pertencem à mesma civilização e origem. Esta teoria apaixonou
pesquisadores brasileiros, havendo muita discussão sobre o assunto. Relatos de
Gabriel Soares de Sousa (1558) e Frei Ivo d’Evreux (1613) contradizem a
afirmação de Barbosa Rodrigues e revelam a existência de “pedras verdes” nos
sertões brasileiros, tese confirmada mais tarde por Simoens da Silva, em sua
obra Nephrite in Brazil, apresentando ocorrências do mineral em Amargosa (BA) e
peças encontradas em Campinas (SP), Piuí (MG), Pinheiros (RJ), Óbidos (PA) e
Olinda (PE). Outros pesquisadores também jogam por terra a origem asiática da
civilização amazônica, inclusive a arqueóloga Ana Roosevelt, que afirma, em
recente descoberta, ser Monte Alegre (PA) o berço do homem americano.
- Muiraquitãs Originais que estão em museu:
- Outra forma de carregar os Muiraquitãs: